15 de jan. de 2013

Unilever passa pelo Sanca e volta à liderança

A Unilever não quis saber de bobeira, e fez valer o favoritismo na primeira rodada do returno da Superliga feminina de vôlei. Depois de verem o Banana Boat/Praia Clube assumir a ponta nessa segunda-feira (14), as cariocas se impuseram contra o São Cristóvão Saúde/São Caetano e venceram nesta terça (15), reassumindo a ponta.
No ABC paulista, Natália e as amigas fizeram tranquilos 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/14 e 25/16. Assim, o time do Rio de Janeiro chegou aos 25 pontos na tabela e à nona vitória, enquanto o São Caetano se manteve com seis tentos e apenas com dois resultados positivos.
Agora, a Unilever volta para a capital fluminense, onde se prepara para receber o Vôlei Amil no próximo sábado (19), a partir das 10 horas (de Brasília), com transmissão da TV Globo. Um dia antes, o Sanca, vai a Belo Horizonte tentar arrancar pontos da Usiminas/Minas, às 20 horas.




Como era previsto, a Unilever não tomou conhecimento das rivais no primeiro set, e levou a disputa em ritmo de treino. Com ampla superioridade no ataque, as cariocas castigaram a defesa das donas da casa, que não puderam conter Natália e as amigas. 
A ponteira foi a principal arma das visitantes, com seis tentos anotados, sendo quatro de ataque, um de bloqueio e um ace. Apenas nos erros, a Unilever se equiparou com o São Caetano. Neste quesito, os dois times cometeram cinco erros cada. Nos demais fundamentos, só deu o sexteto de Bernardinho, que venceu a parcial por 25 a 12.
Na segunda etapa, o Sanca pareceu estar mais consistente, mantendo um certo equilíbrio no começo (7/9). Mas, conforme foram passando os pontos, a situação se normalizou, uma vez que a equipe do Rio de Janeiro disparou na liderança. Régis brilhou no saque e ataque, ajudando a Unilever a fazer 25 a 14. As cariocas também diminuíram a quantidade de erros, enquanto as rivais mantiveram o mesmo ritmo neste quesito, o que facilitou a caminhada rumo aos 2 sets a 0. 
O terceiro set teria tudo para ser o mais fácil de todos, uma vez que o São Caetano quase não conseguiu confirmar os ataques, diante de um rival quase perfeito na defesa. Em toda a parcial, as paulistas fizeram quatro tentos de ataquem contra 15 das cariocas. 
Mas a Unilever pecou nos erros, e acabou cedendo 11 pontos, quase o dobro do que recebeu das donas da casa. Porém, mesmo com esse vacilo, as vencedoras não sofreram grandes ameaças. Gabi se deu bem no set, e marcou seis tentos, dois deles só de saque. Assim, as visitantes fecharam em 25 a 16 e colocaram números finais ao jogo.  
 

Fonte: Saque Viagem

Musa estreia, Rio de Janeiro vence São Caetano e recupera liderança


Contratada em outubro, Luciane Escouto entra em quadra pela primeira vez com a camisa do time carioca na vitória por 3 a 0 sobre o rival paulista



A vitória no tie-break sobre o Osasco no clássico válido pela última rodada do primeiro turno da Superliga feminina, sexta-feira passada, encheu o Rio de Janeiro de moral. Mesmo pressionado pela vitória do Praia Clube sobre o lanterna São Bernardo, por 3 a 0, na segunda-feira, a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho atropelou o São Caetano também por 3 sets a 0, parciais de 25/12, 25/14 e 25/16, chegou aos 25 pontos e recuperou a liderança da competição. A partida marcou a estreia da miss gaúcha Luciante Escouto com a camisa do time carioca.
Enquanto a equipe paulista vai até Belo Horiznte na sexta-feira para encarar o Minas, às 20h, pela segunda rodada, o líder do campeonato terá uma verdadeira pedreira pela frente no sábado: o Campinas, do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães, às 10h, no Maracanãzinho, com transmissão da TV Globo. 


O primeiro set foi praticamente um treino de luxo para o time carioca. Mesmo jogando fora de casa, o Rio de Janeiro teve um início arrasador, abriu uma larga vantagem de dez pontos e só teve o trabalho de administrar para vencer por 25 a 12.
Depois da surra sofrida na parcial anterior, as donas da casa abriram 3 a 0 e deram a impressão de que engrossariam a partida. A reação, no entanto, ficou nisso. Sem precisar se esforçar muito, o time carioca, que voltou com Regiane no lugar de Natália, fez 6 a 5 e voltou a ter o controle da partida. Quase que num repeteco do primeiro set, o Rio de Janeiro não deu mais chances ao time paulista e venceu por 25/14.
Bernardinho aproveitou a confortável vantagem para poupar suas titulares e dar ritmo de jogo às reservas. Com Roberta, Bruna e Gabi nos lugares de Fofão, Sarah Pavan e Logan Tom, respectivamente, o time carioca manteve o mesmo volume de jogo e rapidamente abriu 5 a 2. Superior tecnicamente, o líder do campeonato ainda contou com a estreia da miss gaúcha Luciane Escouto com a camisa do Rio de Janeiro na vitória por 25/16.

14 de jan. de 2013

Mão pesada: Lucão, Natália e Herrera são eleitos os pancadões da Superliga


O Esporte Espetacular analisou a cortada dos atletas da competição de vôlei e chegou a conclusão que esses três têm as pancadas mais forte da liga

Eles são rápidos, tem a mão pesada, batem forte e deixam os braços dos adversários doloridos. Não, eles não praticam nenhuma luta. Eles batem muito, na bola. Eles são os ‘pancadões’ da Superliga de Vôlei. Entre os homens, Lucão, do Rio de Janeiro, foi eleito o que tem a munheca mais pesada. Já no feminino, teve empate entre Herrera, do Praia Clube, e Natália, do Rio de Janeiro. Para chegar aos campeões, o Esporte Espetacular ouviu treinadores, atletas e até um cientista.
O título da mão mais poderosa da competição foi disputado entre os 317 de atletas, dos doze times no masculino e dez no feminino.
O físico Renato Cardoso, da Universidade Federal Fluminense, foi convocado para avaliar os ataques da primeira fase do campeonato. Ele mediu a altura da bola no instante da cortada, a distância percorrida pela bola até bater na quadra e o tempo que levou para tocar o chão.Levou-se em conta ainda o peso da bola, 270 g.




Depois de ver, rever e fazer muitas contas, a conclusão foi: Natália sobe e bate na bola a uma altura de 2,80 m, com velocidade média de 96 km/h e a bola percorre 9 m até tocar o chão. Já Herrera bate a uma altura um pouco maior, 2,90 m, mas velocidade média é a mesma e o alcance da bola também. Empate!
- Na cortada, tanto a Natália quanto a Herrera aplicaram a força de 357 Newton. Bem pesado, é um soco desgraçado – explicou o físico.
Isso significa que a pancada delas chega a 35 kg!
A líbero Arlene, do clube de Herrera, sabe bem a potência do ataque da companheira de time.
- Bato bola com ela e de vez em quando saio com o braço roxo.
E qual é a motivação para Natália bater tão forte assim?
- Vou matar uma do outro lado (risos). É isso que tento fazer – brincou Natália.
No masculino, o técnico Bernardinho diz que é preciso ter força e controle.
- É preciso que você combine as duas coisas, aí, realmente, você tem uma combinação explosiva.
Após muitas análises, o cientista apresentou os números do grande campeão, Lucão: sobre 3,30 m, faz a bola chegar a uma velocidade média de 101 km/h em 6 m até o solo. Uma pancada dele chega a 43 kg. O que fazer diante de um jogador como esse?
- Aí, meu amigo, é só rezar e proteger os dedos para não perder nada – brinca o levantador Bruninho.

Fonte: Globoesporte.com

Cariocas festejam vitória, mas com pés no chão


A primeira fase da Superliga feminina de vôlei terminou da melhor maneira para a Unilever, que bateu não apenas o maior rival, o Sollys/Nestlé, como ainda ficou com a liderança do torneio, antes de posse das osasquenses.
"Estou muito feliz, não só pelo resultado, mas pela brilhante partida que as duas equipes fizeram, digna de final. É isso que dá vontade de jogar", disse Fofão, eleita a melhor jogadora do superclássico, realizado nessa sexta-feira (11), no Rio de Janeiro.
Mas, para comemorar a vitória, a Unilever precisou percorrer um árduo caminho. Após iniciar mal o embate, o time de Bernardinho conseguiu se ajustar e virou para cima das paulistas, até então soberanas no Maracanãzinho.  




"Se fosse um 3 a 0 para qualquer um dos lados, o resultado seria atípico. O placar refletiu bem como deve ser um confronto entre Rio e Osasco. Particularmente, gostei da presença maciça da torcida, que saiu de casa para nos prestigiar", elogiou a ponteira Natália.
Apesar da felicidade e do sentimento de dever cumprido, o elenco está consciente de que há espaço para crescer. "Ainda estamos oscilando durante o jogo. O resultado foi importante, mas não nos garante nada. Precisamos trabalhar mais", analisou Bernardinho.

Fonte: Saque Viagem

Unilever vence o rival Sollys/Nestlé e fecha o turno na liderança da Superliga



A Unilever é a nova líder da Superliga feminina de vôlei. O time do técnico Bernardinho venceu nesta sexta-feira (11), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio, o Sollys/Nestlé por 3 a 2 (18/25, 25/21, 25/23, 14/25, 15/8), em 2h11, no maior clássico do vôlei brasileiro. Emocionante do início ao fim, a partida foi acompanhada por 4.200 torcedores, o maior público da competição até o momento.  
Nove campeãs olímpicas entre Pequim/2008 e Londres/2012 estiveram em quadra: Fabi, Valeskinha, Fofão e Natália pela Unilever e Sheilla, Jaqueline, Thaísa, Adenízia e Fernanda Garay pelo Sollys. Essa foi a oitava vitória da equipe carioca no turno, que chegou aos mesmos 22 pontos do Praia Clube, de Uberlândia (MG). Mas o time do Rio leva vantagem no número de vitórias: 8 a 7. 
Fofão, capitã e levantadora da Unilever, foi eleita a melhor jogadora em quadra, recebendo o troféu VivaVôlei da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A maior pontuadora do jogo, no entanto, foi Fernanda Garay, de Osasco, com 24 pontos. Pelo lado carioca, a canadense Sarah Pavan foi o destaque com 22 acertos, sendo 20 de ataque. "Estou muito feliz, não só pelo resultado, mas pela brilhante partida que as duas equipes fizeram, digna de final. É isso que dá vontade de jogar", disse Fofão. 
Igualmente feliz estava a jovem Gabi, de 18 anos, que substituiu a americana Logan Tom a partir do segundo set, ajudando o time carioca a se recuperar. "O Bernardo sempre diz que preciso levar alegria para a equipe quando entro em quadra. E foi exatamente isso que fiz hoje", desabafou ela. 
Bernardinho também comemorou a vitória, mas lembrou que o time precisa evoluir. "Ainda estamos oscilando durante o jogo. O resultado foi importante, mas não nos garante nada. Precisamos trabalhar mais", analisou o treinador. 
Natália, que pela primeira vez enfrentou o seu ex-time, ressaltou o equilíbrio do confronto e a presença do torcedor da Unilever. " Se fosse um 3 a 0 para qualquer um dos lados, o resultado seria atípico. O placar refletiu bem como deve ser um confronto entre Rio e Osasco. Particularmente, gostei da presença maciça da torcida, que saiu de casa numa sexta-feira à noite para nos prestigiar", afirmou a ponteira. 
A Unilever foi para o jogo com a levantadora Fofão, as ponteiras Natália e Logan Tom, as meios-de-rede Valeskinha e Juciely, a oposta Sarah Pavan e a líbero Fabi. Entraram Bruna, Roberta, Gabi e Régis. O Sollys começou com a levantadora Fabíola, as ponteiras Jaqueline e Fernanda Garay, as meios-de-rede Thaísa e Adenízia, a oposta Sheilla e a líbero Camila Brait. Entraram: Gabi, Ivna e Karine.




O jogo 

O primeiro set começou equilibrado com as equipes se alternando no placar. Mas foi a Unilever que fechou o primeiro tempo técnico com um ponto de bloqueio de Valeskinha, barrando ataque de Adenízia: 8 a 7. Com as opostas Sarah Pavan e Sheilla virando as bolas, o jogo seguiu equilibrado. Mas com erros de recepção da Unilever, o Sollys fechou o segundo tempo técnico por 16 a 14 e logo abriu para 19 a 15, com bloqueio de Adenízia. A Unilever continuou instável e Osasco fechou o set em 25 a 18. 
Osasco chegou rapidamente na frente no primeiro tempo técnico: 8 a 4. Com Gabi no lugar de Logan Tom, as cariocas esboçaram reação, mas o time paulista abriu 11 a 6. A Unilever não se abateu e, forçando o saque, conseguiu quebrar adversária. Assim, com 6 pontos seguidos, empatou o set e passou na frente: 12 a 11. Com dois pontos de bloqueio de Valeskinha o Rio abriu: 18 a 15. Mais eficiente no ataque, principalmente com Gabi e Sarah, o time carioca fez 25 a 21.
No terceiro set o Sollys abriu 4 a 1. A situação então se inverteu e, com um bloqueio de Juciely, o Rio empatou: 6 a 6. Mas foram as paulista que fecharam o primeiro tempo técnico: 8 a 7. O jogo seguiu equilibrado até 10 a 10, quanto as cariocas fizeram 4 pontos seguidos: 14 a 10. Com uma largada de Sarah Pavan, a Unilever marcou 16 a 12. Com Karine e Ivna no lugar de Fabíola e Sheilla, o time paulista encostou: 17 a 16. E com o passe instável, a Unilever permitiu o empate: 19 a 19. O jogo seguiu equilibrado e, com mais um ataque de Sarah Pavan, as cariocas fecharam o set em 25 a 23. 
O quarto set começou como o terceiro: Osasco, 4 a 1. Novamente com Sheilla e Fabíola em quadra, o time paulista logo fechou o primeiro tempo técnico: 8 a 2. A Unilever esboçou reação, mas Osasco seguiu na frente e avançou firme para finalizar o segundo tempo técnico: 16 a 9. Nada mudou. Com Fernanda Garay virando as bolas, Osasco continuou no comando, fechando a parcial: 25 a 14.
A Unilever entrou mais concentrada no tie-break e abriu 4 a 1, com um ponto de bloqueio de Sarah Pavan. Manteve-se à frente e, depois de um rali, Natália colocou a bola no chão: 8 a 5. Foi quando Fabi tomou conta do jogo, defendendo tudo. Numa largada de manchete no fundo da quadra adversária, a libero fez 11 a 5. Embalada pela torcida e mais vibrante, a equipe de Bernardinho fechou o set decisivo, com um ataque de Gabi: 15 a 8, conquistando o título simbólico do primeiro turno.
Com o resultado desta sexta-feira, a Unilever ampliou a sua vantagem em vitórias contra Osasco na Superliga: 38 a 30. As equipes decidiram as últimas oito edições da Superliga e se enfrentam desde 1997. 
O próximo compromisso da Unilever na Superliga é na terça-feira (15), às 19h30, contra o São Caetano, pela primeira rodada do segundo turno da competição. O jogo será na casa do adversário, no ginásio Lauro Gomes. No primeiro turno, a Unilever venceu por 3 a 0, no Tijuca Tênis Clube, no Rio.