25 de jul. de 2012

'Escolhi Natália porque ela é fora de série', afirma Zé Roberto


Depois adiar o máximo possível a escolha da última jogadora que competiria em Londres, o técnico José Roberto Guimarães escolheu a ponteira Natália como a 12ª atleta que representará o vôlei feminino do Brasil nos Jogos Olímpicos. E a justificativa do treinador para escolher a ponteira foi sua capacidade de decidir partidas.
“Escolhi ela porque ela é fora de série. Confio muito nela e ela tem a capacidade de entrar e decidir os jogos para nós”, afirmou o treinador, após o fim do treino em Earls Court, o próprio local onde a seleção brasileira irá estrear nos Jogos, contra a Turquia, no sábado.
O fato de a atleta estar sentido dores na perna e, em suas próprias palavras, não estar 100%, não foi um fator negativo para não levá-la para os Jogos na opinião de Zé Roberto. “Perguntem para as outras jogadoras se elas não estão sentindo algumas dores”, afirmou, colocando que sentir um pouco de desconforto é normal.
O mais curioso de toda a situação é que Natália não sabia que seria a escolhida após o treino. Ela chegou a conversar com os jornalistas após o término da atividade e disse que estava com algumas dores na perna, mas que estava pouco a pouco melhorando. Depois de Zé Roberto falar com a imprensa, a ponteira voltou e se mostrou um pouco surpresa com a situação.
“Estou recebendo a notícias por vocês...Ainda estou tentando entender a situação”, afirmou ela, antes de explicar as dificuldades pelas quais passou para estar com restante do grupo. “As meninas e a comissão técnica sabem pelo o que eu passei. Foi uma caminhada dolorosa até duas ou três semanas atrás, mas sempre acreditei."
A ponteira passou por um período muito difícil no último ano. Após descobrir a existência de um tumor benigno na canela, ela teve que passar por duas cirurgias para corrigir o problema. Como resultado, passou praticamente um ano inteiro sem jogar, o que colocou em dúvida sua participação em Londres. 
Desde que desembarcou em Londres, no último domingo, foi a atacante quem recebeu a credencial olímpica para poder circular nos locais de eventos dos Jogos – um indicativo de que Zé Roberto estava esperando por ela. Com a confirmação, a líbero Camila Brait não participará da competição em Londres.





Fonte: Espn.com

Natália é confirmada nos Jogos de Londres


Última dúvida do técnico Zé Roberto para os Jogos de Londres, Natália foi confirmada nesta quarta-feira (25) no grupo que vai tentar o bicampeonato olímpico, de acordo com o canal SporTV.
Por causa de uma lesão na canela, a ponteira está sem jogar uma partida oficial desde o Grand Prix do ano passado. No último mês, a jogadora da Unilever foi liberada para realizar os primeiros saltos.
Esta vai ser a primeira Olimpíada da carreira da Natália, que vai compor a linha de passe com Jaqueline, Paula Pequeno e Fernanda Garay. Com a decisão, a líbero Camila Brait está fora da competição.


                                         Natália vai disputar a primeira Olimpíada da carreira

Fonte: Saque Viagem

24 de jul. de 2012

Unidas no riso e no choro, Natália e Brait dividem tensão por último corte


Melhores amigas, com direito a tatuagem igual, dupla disputa vaga na seleção de vôlei em Londres. Decisão sai na quinta


Aconteça o que acontecer, Natália e Camila Brait têm uma certeza: compartilharão juntas o sorriso e o choro do corte que será anunciado por José Roberto Guimarães na próxima quinta-feira, data limite para confirmação das atletas nos Jogos Olímpicos de Londres. Melhores amigas, as duas disputam a última vaga na lista de 12 representantes do Brasil na luta pela manutenção do título olímpico e dividem a apreensão por uma decisão que depende basicamente das condições físicas da ponteira, que se recupera de uma cirurgia na canela.





- Se a Natália estiver em condições de jogar, vai ser incluída na lista das 12. Já está, mas aí vai ser efetivada – deixou claro José Roberto.
A situação estreita ainda mais a relação da dupla, que tem 23 anos, jogou junta no Osasco (hoje a atacante defende o Rio de Janeiro) e tem a mesma tatuagem, com o símbolo da amizade. Mais tranquila que a líbero, Natália procura acalmar Camila quando a ansiedade toma conta e lembra que, independentemente da decisão, o companheirismo entre elas é o mais importante.
- É complicado demais. Até porque ela é meio desesperada, meio nervosa. Eu sempre falo: “relaxa”. Apesar dessa situação que estamos vivendo, tento pensar o menos possível nisso, de que posso ser cortada. Está na mão do Zé, de Deus, e se estamos aqui é porque podemos de algum jeito ajudar. Se eu ficar ou se ela ficar, vamos torcer uma pela outra. Nossa amizade é maior do que qualquer coisa.
A expectativa pelo anúncio final está evidente nas palavras de Camila Brait. Entretanto, se a postura é mais elétrica que a de Natália, a certeza é a mesma: o capítulo Londres só tem engrandecido ainda mais a relação de amizade entre as duas.



- No voo, eu comentei com a Natália que espero nunca mais passar por essa situação. E se passar, que não seja com ela. É um momento difícil e delicado para nós duas. Jogamos muito tempo juntas. Não estamos mais na mesma equipe, mas a amizade sempre continuou muito forte.

Natália confiante em recuperação

Apesar da tensão entre as amigas, a tendência é que Natália seja mantida na lista. Presente no período de preparação para os Jogos, ela garante estar bem fisicamente, mesmo que ainda sinta um incômodo na canela, o que considera normal.
- Não tenho nenhum problema na parte física, está tudo bem, mas ainda sinto um incômodo no lugar da cirurgia. Com o tempo tenho evoluído, e o incômodo tem diminuído. Por ter sido ósseo, demora um pouco mais para sarar. É algo normal, até por conta do enxerto. Está tranquilo.


A aposta de José Roberto Guimarães até o minuto final é uma mostra de que só um veto médico tiraria a jovem dos Jogos, e uma prova de sua importância para o grupo. Lisonjeada, Natália garantiu que não medirá esforços dentro de quadra.
- Fico muito feliz. Isso me dá motivação, dá uma segurança a mais saber que ele conta comigo desse jeito. Estou me preparando. Se depender da minha vontade, vou jogar. Nessas horas, a superação, a vontade do atleta conta mais do que tudo. Na hora do jogo não há dor, não tem nada.
O congresso técnico do vôlei feminino acontece nesta quinta-feira, e o Brasil estreia no sábado, contra a Turquia, na Earls Court Arena. Além das turcas, a equipe tem China, Coreia do Sul, EUA e Sérvia como rivais no Grupo B da primeira fase.


23 de jul. de 2012

Natália e Camila Brait lamentam disputa de última vaga na Seleção


Amigas há mais de 10 anos, elas têm até uma tatuagem igual para selar essa relação
Foto: Bruno Santos/Terra


A Seleção Brasileira feminina de vôlei desembarcou, neste domingo, em Londres com uma vaga ainda em aberto para os Jogos Olímpicos entre a ponteira Natália e a líbero Camila Brait. Ainda se recuperando das cirurgias que teve de fazer por conta de um tumor na canela, Natália é a favorita para ficar com vaga e tem o aval do técnico José Roberto Guimarães para ficar totalmente em forma até o próximo dia 26. Já Camila só ficará no grupo de 12 jogadoras caso seja constatado que a "rival" de vaga não tenha condições. 
No desembarque, a dupla teve de responder diversas perguntas sobre esta disputa interna. Amigas há mais de 10 anos, elas tem até uma tatuagem igual para selar essa relação. "No voo para cá eu brinquei com ela que espero nunca mais passar por essa situação e se passar que não seja com ela. Este é um momento difícil e bastante delicado para nós duas. Jogamos juntas por muito tempo no Sollys e na Seleção. Nos últimos anos ela me abandonou e foi pro Unilever, mas a amizade sempre continuou muito forte", disse Camila Brait.
A líbero, que nunca teve de disputar vaga com Natália já que atuam em posições diferentes, disse que está preparada para o possível corte no dia 26, última data para Zé Roberto cortar a ponteira da lista oficial entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI). "Eu estou bem tranquila. Nós evitamos falar desse assunto nos treinos para não pensar só nisso. Mas se eu for cortada e ela ficar eu vou torcer muito por ela e por toda a equipe".
Natália também disse que está sofrendo um pouco com este "fogo amigo" dentro da Seleção Brasileira. "Eu estou quase realizando este sonho, mas em uma briga com a minha melhor amiga. Temos essa tatuagem que fizemos juntas. Sei das minhas condições e estou fazendo de tudo para jogar. Só de estar chegando aqui após minha recuperação já é uma vitória".
A ponteira afirmou que já está conseguindo realizar mais movimentos dentro da quadra. "Estou treinando e saltando bem. Estou cheia de confiança que conseguirei disputar esta Olimpíada". O técnico da Seleção Brasileira, José Roberto Guimarães, afirmou que deve aguardar até o último instante para confirmar quem fica no grupo. "Vou esperar a Natália até o último instante. Tenho até o dia 26 para entregar a lista, vou tentar até lá", apontou o comandante.


Fonte: http://www.wcbnews.com.br/2012/07/londres-2012-natalia-e-camila-brait-tem.html?spref=fb

21 de jul. de 2012

Disputando a mesma vaga, Camila Brait e Natália chegam juntas ao embarque para Londres


A seleção feminina de vôlei embarca para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres na noite deste sábado. O técnico José Roberto Guimarães vai levar 13 atletas, apesar de poder inscrever somente 12. O último corte será feito em Londres, e a vaga é disputada entre Camila Brait e Natália.
As duas atletas são muito amigas, e chegaram juntas ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Natália é a favorita para ficar com a vaga, mas tem que se recuperar de uma lesão que fez com que ela operasse a canela e tivesse que ficar quase um ano parada. Caso a recuperação não se confirme, Camila será a escolhida.
“O tempo sem jogar não interfere na escolha de quem vai ficar com a vaga. A vontade de disputar as Olimpíadas é muito maior do que isso”, aposta Natália, que ainda diz que a decisão de José Roberto Guimarães não deixará ressentimentos: “Somos muito amigas e a escolha não vai deixar ressentimentos. Quem for, pode fazer uma réplica da medalha e entregar para a outra”.
“A gente está convivendo muito, mas evita falar sobre vôlei, até para não tocar no assunto”, revela Camila Brait. “Dá um pouco de medo viajar e ser cortada em Londres, mas Deus sabe o que faz”.
Natália tem 23 anos e atua como ponta no Unilever/Rio de Janeiro. Camila Brait também tem 23 anos, e é líbero do Sollys/Osasco. As duas atletas, que nunca disputaram as Olimpíadas, embarcam junto com a delegação brasileira para o Rio de Janeiro, onde se juntarão à líbero Fabi e à levantadora Fernandinha antes de irem para Londres.




Fonte: Uol

20 de jul. de 2012

Natália: "Vou confiando em Deus, com o escapulário no peito e a imagem de Nossa Senhora"


A ponteira Natália, da Unilever, é uma daquelas pessoas de bem com a vida. E provou isso durante o seu período de recuperação após passar por duas cirurgias na canela esquerda, que a deixaram sem jogar a última temporada pelo clube carioca. Recuperada, a jogadora embarca neste sábado  (21/7) rumo a Londres para a disputa de sua primeira Olimpíada. O embarque da delegação brasileira, que conta também com a líbero campeã olímpica (Pequim/08) Fabi, integrante da equipe Unilever desde 2005, será às 21h40 no voo JJ9505 da TAM do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP).
Depois do último treino em Saquarema, quinta-feira (19/7), Natália era só otimismo. "Fizemos os últimos ajustes e posso dizer que tenho me sentido super bem. Esse último treino no Brasil foi o melhor desde que comecei a saltar", comemorou a jogadora, que integrará pela primeira vez a seleção brasileira em Jogos Olímpicos. "É um sonho que está se realizando. Vou poder sentir o gostinho de disputar uma Olimpíada. Estou melhor a cada dia, praticamente sem qualquer incômodo na região operada, e quero ajudar minhas companheiras a buscar o bi olímpico em Londres", sentenciou a jogadora de 23 anos,acrescentando: "vou confiando em Deus, com o escapulário no peito e a imagem de Nossa Senhora".
Em sua segunda participação olímpica, a experiente Fabi, de 32 anos, garante que embarcará com o mesmo frio na barriga de quatro anos atrás, quando conquistou o ouro em Pequim.
"Disputar uma Olimpíada é sempre especial. É um privilégio, um prazer e uma grande responsabilidade representar o Brasil, o Rio de Janeiro, meu estado. Vou levar com muito carinho o meu uniforme de jogo, que é muito valioso, e a bandeira brasileira. Amo representar o país", comentou a líbero, que já conquistou cinco títulos nacionais pela Unilever.
Fabi lembrou que a seleção terá um caminho difícil para tentar chegar ao lugar mais alto do pódio. "Estamos em um grupo difícil. Os Estados Unidos são o grande time a ser batido. Mas também tem a Sérvia, a Turquia, campeã européia. Acredito que serão os Jogos mais disputados de todos, tanto no feminino quanto no masculino", concluiu.



Entenda o caso Natália

Natália foi operada pela primeira vez em junho de 2011 para a retirada de um tumor benigno da canela esquerda.  Ela vinha se recuperando bem, mas o tumor acabou voltando, uma recidiva, de acordo com a explicação médica. Foi feita uma série de exames e constatada a necessidade de nova intervenção.
A segunda cirurgia foi realizada no último dia 20 de dezembro, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, pelo Dr. Reinaldo Jesus Garcia. Durante a operação, foi feita a ressecção do tumor e colocado enxerto ósseo no local. O osso foi fixado com haste de titânio, o que permitirá melhor reabilitação e ajudará a evitar fratura.
Natural de Ponta Grossa, no Paraná, Natália começou a jogar vôlei nas categorias de base do AJOV, em Joaçaba (SC). Passou por Campos e Macaé e, com apenas 16 anos, foi contratada pela equipe adulta de Osasco. Aos 17, já defendia o clube na Superliga Feminina como titular. Com a seleção brasileira infanto-juvenil, foi campeã sul-americana em 2004 e Mundial em 2005. Como juvenil, repetiu os dois títulos. Foi campeã continental em 2006 e Mundial em 2007 (eleita a melhor jogadora da competição). Foi convocada pela primeira vez para a seleção adulta na Copa dos Campeões de 2005.



Zé Roberto fala sobre a ponteira Natália


Natália viaja confiante para Londres


"Fizemos os últimos ajustes e posso dizer que tenho me sentido super bem”. É com esse espírito positivo que a ponteira Natália viaja com a delegação do Brasil, neste sábado (21), rumo aos Jogos Olímpicos de Londres.
Apesar de todo o otimismo, a jogadora da Unilever ainda não está completamente garantida na competição. Já em solo londrino, Natália vai passar pelos últimos testes físicos, para saber se vai ter condições de defender o País. "Esse último treino no Brasil foi o melhor desde que comecei a saltar", comemorou a jogadora.
Caso Natália não tenha condições, a líbero Camila Brait assume a vaga. Mas o que a ponteira quer mesmo é ajudar a equipe a buscar o bicampeonato olímpico. "É um sonho que está se realizando. Vou poder sentir o gostinho de disputar uma Olimpíada. Estou melhor a cada dia, praticamente sem qualquer incômodo na região operada."






Fonte: Saque Viagem

12 de jul. de 2012

Zé Roberto espera por Natália até data limite e leva 13 atletas para a Europa

Técnico da seleção brasileira feminina de vôlei conta que tem realizado jogos-treino com meninos das equipes de base e Jaqueline diz: 'Estou toda roxa'

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, Zé Roberto Guimarães, fez mistério sobre a relação das 12 atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas, nesta quinta-feira, em Saquarema (RJ). O treinador disse que vai levar 13 jogadoras para a Europa no 21 julho para disputar uma série de amistosos e deverá cortar um dos nomes até o prazo final para a inscrição do grupo nos Jogos, no congresso técnico do dia 26, na véspera do torneio. Tudo isso para esperar uma recuperação plena de Natália, que foi submetida a duas cirurgias na tíbia esquerda para tratar um tumor benigno e ficou afastada das quadras por um ano. Caso ela ainda não esteja em condições, Zé Roberto fica com uma carta na manga para substituir na última hora. 
- Sou sempre otimista, acho que a Natália está melhorando, ela tem se apresentado bem nos treinos e, às vezes, a canela fica mais sensível, mas isso é normal devido à cirurgia recente. Ela tem treinado normalmente, com qualquer outra jogadora e vamos gradativamente subindo a quantidade de saltos para ela chegar a um patamar legal. Se até o dia 26 eu não puder contar com a Natália, a 13ª jogadora entra no lugar dela - revelou o técnico.



Contratada como o principal reforço do Rio de Janeiro para a temporada, a paranaense de Ponta Grossa, que atuou pelo Osasco, precisou assistir à Superliga como torcedora e agora corre contra o tempo para poder se juntar ao time verde-amarelo em busca do bi olímpico. A quase duas semanas para os Jogos, a ponteira já está liberada para saltar e treina duro para provar que pode chegar ao Reino Unido com os potentes ataques que são sua marca registrada.
O técnico da seleção brasileira contou que uma das estratégias na preparação para Londres é realizar jogos-treino contra as seleções infanto-juvenis masculinas com o objetivo de simular a força física de futuras rivais. A situação vem se repetindo com frequência e os resultados foram positivos. Esse tipo de treinamento já foi usado anteriormente na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, mas era tratado com sigilo pelas atletas.
A ponteira Jaqueline aprovou a atividade e falou sobre a potência dos ataques dos novatos.
- É legal disputar jogos-treino com as seleções infanto-juvenis, somos testadas ao máximo e vamos evoluindo. Os meninos soltam o braço, estou toda roxa - disse Jaque, bem-humorada.


Fonte: Globoesporte.com