12 de jul. de 2012

Zé Roberto espera por Natália até data limite e leva 13 atletas para a Europa

Técnico da seleção brasileira feminina de vôlei conta que tem realizado jogos-treino com meninos das equipes de base e Jaqueline diz: 'Estou toda roxa'

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, Zé Roberto Guimarães, fez mistério sobre a relação das 12 atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas, nesta quinta-feira, em Saquarema (RJ). O treinador disse que vai levar 13 jogadoras para a Europa no 21 julho para disputar uma série de amistosos e deverá cortar um dos nomes até o prazo final para a inscrição do grupo nos Jogos, no congresso técnico do dia 26, na véspera do torneio. Tudo isso para esperar uma recuperação plena de Natália, que foi submetida a duas cirurgias na tíbia esquerda para tratar um tumor benigno e ficou afastada das quadras por um ano. Caso ela ainda não esteja em condições, Zé Roberto fica com uma carta na manga para substituir na última hora. 
- Sou sempre otimista, acho que a Natália está melhorando, ela tem se apresentado bem nos treinos e, às vezes, a canela fica mais sensível, mas isso é normal devido à cirurgia recente. Ela tem treinado normalmente, com qualquer outra jogadora e vamos gradativamente subindo a quantidade de saltos para ela chegar a um patamar legal. Se até o dia 26 eu não puder contar com a Natália, a 13ª jogadora entra no lugar dela - revelou o técnico.



Contratada como o principal reforço do Rio de Janeiro para a temporada, a paranaense de Ponta Grossa, que atuou pelo Osasco, precisou assistir à Superliga como torcedora e agora corre contra o tempo para poder se juntar ao time verde-amarelo em busca do bi olímpico. A quase duas semanas para os Jogos, a ponteira já está liberada para saltar e treina duro para provar que pode chegar ao Reino Unido com os potentes ataques que são sua marca registrada.
O técnico da seleção brasileira contou que uma das estratégias na preparação para Londres é realizar jogos-treino contra as seleções infanto-juvenis masculinas com o objetivo de simular a força física de futuras rivais. A situação vem se repetindo com frequência e os resultados foram positivos. Esse tipo de treinamento já foi usado anteriormente na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, mas era tratado com sigilo pelas atletas.
A ponteira Jaqueline aprovou a atividade e falou sobre a potência dos ataques dos novatos.
- É legal disputar jogos-treino com as seleções infanto-juvenis, somos testadas ao máximo e vamos evoluindo. Os meninos soltam o braço, estou toda roxa - disse Jaque, bem-humorada.


Fonte: Globoesporte.com

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