Cada passo dado é uma vitória para Natália, que luta desde o ano passado para se recuperar das duas cirurgias realizadas na canela esquerda. Nessa terça-feira (12), a ponteira subiu mais um degrau ao ser liberada para realizar saltos.
Por enquanto, são apenas cinco por dia. Até por isso, durante os treinos do Brasil em São Bernardo do Campo (SP), um membro da comissão técnica faz o papel de Natália no ataque. Ao bloqueio ela sequer chega, fica apenas no fundo de olho na recepção e na defesa.
“Tem que ver como o meu corpo vai responder aos saltos que eu estou dando. Talvez eu consiga jogar a Fase Final do Grand Prix, mas eu acho muito difícil. Eu continuo acreditando, mas acho que só em Londres mesmo”, afirmou a atacante.
Para não prejudicar a volta às quadras, Natália tem alternado treinos com e sem saltos. Desta forma, ela não sobrecarrega a tíbia. A previsão é que na próxima semana ela já possa dar dez e, assim, aos poucos, ficar pronta para a sonhada participação nos Jogos de Londres.
“Nesse ritmo que está, está ótimo. Sempre falo que “devagar, a gente chega longe”. Tem que voltar bem devagar para não dar problema. Não via a hora de poder chegar esse momento. Estou conseguindo me recuperar e isso é o mais importante”, garantiu.
Enquanto busca a recuperação plena, ela assume o papel de torcedora das colegas. Na última semana, Natália assistiu com entusiasmo aos triunfos do Brasil sobre a Itália, Sérvia e Polônia. Agora, torce no ABC pelo sucesso contra Alemanha, Itália e Estados Unidos.
“Gostei delas na Polônia. Foram todas vitórias por 3 a 2, mas só por terem ganhado já foi ótimo. Agora vamos tentar fazer a mesma coisa aqui. Espero que não 3 a 2, não tão sofrido. Mas o importante é sair com vitória”, encerrou.
Fonte: Saque Viagem
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